A resposta setubalense, ténue, fazia-se de tentativas de chapéu de Keita e Hélder Barbosa ou através do virtuosismo de Kaz, aproveitando alguma desconcentração da defensiva estudantil, mas a maior vontade e caudal ofensivo dos comandados de André Villas Boas bastou para levar a equipa em vantagem para os balneários.
E que melhor início de segunda parte poderia ter a Briosa com mais um golo, num livre superiormente apontado por Tiero? Com uma vantagem de duas bolas e pouco mais de meia-hora para jogar, a Académica ficava confortavelmente instalada no jogo perante um Vitória obrigado a desmontar a estratégia trazida para o jogo.
Manuel Fernandes tratou, então, de lançar a equipa no ataque, desfazendo o 4x1x3x2 ao qual a equipa pareceu nunca se adaptar, para recolocar em campo o 4x3x3 mais adaptado às características dos jogadores, graças à troca de Zarabi por Luís Carlos. A troca de nada serviu e, quando se esperava uma melhor reacção forasteira, foram os locais que aumentaram a contagem, novamente por Sougou, na marcação de uma grande penalidade.
A uma semana de jogar na Luz, a Académica consegue um resultado moralizador e vê, finalmente, materializada na tabela classificativa a recuperação há algum tempo identificada para os lados do Mondego. Para já, a vitória robusta - a mais dilatada da época - sobre um concorrente directo valeu-lhe um salto de quatro posições, do último para o 12º posto. Segue-se o Benfica.
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