No seu jogo de apresentação aos sócios, a Académica entrou em campo com o seguinte «onze»:
Peiser na baliza, uma defesa formada por Pedrinho e Addy nas laterais, uma dupla de centrais formada por Berger e Orlando, o miolo do meio-campo composto por Nuno Coelho, Diogo Melo e Diogo Gomes, Diogo Valente na ala esquerda, Miguel Fidalgo no centro, e o extremo direito era Sougou.
A primeira parte foi dominada pela Briosa. Num ritmo algo baixo, com grande preocupação em manter uma equipa coesa em campo, eram Addy e Diogo Valente que pegavam no jogo. Uma grande preponderância pela ala esquerda, em que os dois jogadores usavam a velocidade como principal arma.
Mas outros jogadores foram ganhando amplo destaque. Berger continua imperial, Nuno Coelho continua centro no sítio certo, e Diogo Gomes continua a parecer um jogador de classe. Quem o viu e quem o vê! Defende, pressiona, segura a bola com calma e superioridade, e coloca a bola redonda, para quem quiser arriscar o remate.
Mas não podia deixar passar em claro a grande surpresa da pré-temporada, para mim, pois claro. Miguel Fidalgo, esse mesmo. De baixa estatura para ponta-de-lança, este jogador teve duas oportunidades com esse nome na primeira parte. Resultado? Um golo algo acrobático e um cabeceamento «meio à peixinho» à barra da baliza.
Entretanto não conseguia deixar de sentir alguma desilusão pela exibição de Diogo Melo. É um jogador que já conhecia, e esperava que assumisse mais o jogo.
Vendo o jogo no meio da única bancada inferior aberta, com na fila à minha frente Éderzito, Luiz Nunes, Amoreirinha e Amessan, indisponíveis para o jogo, esperava-se uma segunda parte do mesmo. Domínio da Académica, jogando devagar, pelo seguro.
Não se contava era com um «frango» de Ricardo (havia entrado aos 30 minutos, Barroca entrou aos 60). Mais um. Cruel, mas a mais pura das verdades. Foi no entanto aplaudido quando saiu.
E que saudades de ouvir a Mancha. A fazer-nos sair do marasmo que eram as bancadas, compostas pela feliz fotografia de famílias inteiras a torcer pela Briosa.
O que mudou? O leiria aprendeu a jogar futebol. Arriscou mais, principalmente pelo seu nº 8, um miúdo de 18 anos que ainda vai dar muito que falar. De recorte técnico afinado, toque de bola curto, aceleração rápida, numa dessas jogadas conseguiu mandar uma bola à barra.
Na resposta, Diogo Valente nem vê-lo. Havia desaparecido e quem pegava agora na bola era Sougou. Mais velocidade, pois claro, mas algumas vezes inconsequente.
Foi por volta dos 60 minutos que foram feitas as primeiras substituições. Vi entrar, salvo erro, Júnior Paraíba, Hugo Morais, Sissoko e Pedro Costa.
Hugo Morais jogou bem, como sempre, Pedro Costa bem superior a Pedrinho, e Júnior Paraíba bem esforçado, mas no entanto estaria pouco tempo em campo, após entrada assassina de um jogador do Leiria, a tirá-lo do jogo.
Quem o substituiu penso que foi o Bischoff, que teve um ou dois apontamentos interessantes.
De resto, esperava mais garra. Se o site oficial até reconhece que o apelo teve resposta, com 3000 adeptos num dia 31 de Julho, Sábado, à tarde, então talvez os jogadores devessem ter lutado por uma vitória.
Força Briosa, é já dia 15 que começam os jogos a doer.
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