António Preto, presidente do Conselho Fiscal da Académica, assumiu ao nosso jornal que «foi um ano excelente». «São os melhores números se calhar de há mais de 25 anos», sublinhou. Aquele órgão apenas ainda não deu o necessário parecer favorável porque tradicionalmente, explicou, a reunião decorre com a presença do presidente da Direcção que explica alguns pormenores do documento. Como José Eduardo Simões está ausente, de férias, será marcada nova reunião. Uma das questões a analisar, admite António Preto, será a proposta, agora ainda mais pormenorizada, da construção do novo estádio no Bolão, junto à Academia Dolce Vita. É um objectivo assumido no Relatório e Contas a «aquisição de terreno que permita a construção de um ou dois campos de futebol de 11 (com piso natural), sendo que um deles deve evoluir para a concretização de um Estádio com capacidade para 9 a 10 mil espectadores».
Outra questão que deverá ser pormenorizada tem a ver com os processos judiciais com que a Académica vai ter de avançar face aos incumprimentos de pagamentos, quer de lojas no Estádio quer de camarotes.
Para estes «bons resultados» diz António Preto contribuiu a «capacidade de fazer dinheiro da direcção» aliada, acrescenta «à contenção acentuada de despesas». Recorde-se que neste ano a Académica vendeu André Villas Boas e Emídio Rafael ao FC Porto, tendo recebido pelos dois cerca de 650 mil euros, um valor muito pouco habitual na Académica que só há uns anos a esta parte começou a ganhar dinheiro com a compra e venda de jogadores.
IN DIÁRIO DE COIMBRA
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