Quando decidiu trocar o Villarreal, clube a que fora emprestado pelos Dragões no defeso, pelos estudantes, o ex-internacional sub-21 fê-lo na perspectiva de poder jogar com regularidade, ao serviço de um clube que apostava em fazer igual ou até melhor do que a (excelente) época anterior, com Domingos no comando técnico. Se o primeiro objectivo está a ser cumprido já a segunda premissa está longe de se concretizar.
Nada que faça desanimar o camisola 66 da Briosa, para quem a época é longa e, por isso mesmo, ainda há tempo para recuperar: «Sei da última temporada que fizeram, por que estava cá [no Portimonense] e pude acompanhar, para além de ter aqui amigos. É verdade que foi muito boa mas ainda vamos a tempo de fazer algo semelhante. Não estamos assim tão longe de um lugar cimeiro, uma ou duas vitórias podem catapultar-nos na classificação.»
Tem faltado «alguma sorte» na opinião do médio, mas também houve «erros colectivos». «Nos três jogos em que participei, penso que só estivemos mal em Olhão. Frente ao Belenenses foi uma desatenção, num lance de bola parada, que nos derrubou, já em Vila do Conde penso que fomos sempre superiores e só por azar não ganhámos», analisa.
Apesar de reconhecer que é diferente jogar quando se está numa «situação tranquila» do que pressionado pela necessidade de pontos, Nuno Coelho acredita que, «com a continuidade do trabalho», a equipa vai acabar por dar a volta à situação. «Já no último jogo penso que não acusámos o momento. O que é preciso é não repetir certos erros, como aquele que nos custou o golo com o Belenenses», sentenciou, deixando claro que, para o próximo jogo, com o Marítimo, «só a vitória interessa».
in Maisfutebol
Concordo que a ambição tenha de ser obrigatória num clube como a Briosa mas parece-me descabido falar em "o mesmo da temporada passada" quando a realidade é um último lugar com 3 pontos em 7 6 jogos. Se querem mais têm de se fazer ao caminho porque os resultados por si não aparecem com palavras.
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