sábado, 6 de fevereiro de 2010

Nova AG é necessária.

Estatutos começaram a ser
aprovados mas… aos soluços

A Assembleia Geral começou atrasada e o facto da alteração dos estatutos
ser discutida ponto por ponto leva a que novo plenário tenha de ser marcado

Ponto prévio. Num dia tão importante para a vida do clube ou não estivessem em discussão as alterações aos estatutos do clube não foi propriamente exemplar a hora a que começou a Assembleia Geral (AG) da Académica/OAF, de ontem à noite, que teve lugar no auditório do Estádio Cidade de Coimbra. É que marcada para as 20h00 – só começaria a essa hora se estivesse presente metade dos associados -, a reunião devia ter início 60 minutos depois, caso, nessa altura, estivessem reunidos meia centena de sócios. Só começou às 21h33!

A verdade é que apesar de não ter sido muito concorrida, a AG foi bastante discutida, com os novos estatutos a serem votados ponto por ponto, sendo que a proposta principal partiu da direcção, depois de ter sido criada há mais de um ano uma comissão para o efeito. A discussão foi demorada, com alguns dos pontos a motivarem mais discordância do que outros, como aconteceu no ponto 2 (designação de AAC-OAF) do artigo 1.o, em que um dos associados questionou se realmente existiu uma assembleia magna para a efectivação de um protocolo entre a DG-AAC e a AAC-OAF que agora é mencionada nos novos estatutos.

Só para se ter uma ideia do tempo que demorou a troca de ideias, à meia-noite só estavam aprovados sete dos… 70 artigos que compõem aquela que é a “constituição” da Briosa. Perto da uma da madrugada, com oito pontos aprovados, o presidente da mesa da AG, Paulo Mota Pinto, determinou fim da reunião ficando de agendar, oportunamente, nova reunião para discutir os restantes 60 pontos em análise.

O último ponto ontem aprovado prevê a possibilidade da Académica ter um segundo equipamento alternativo, além do branco. Uma questão algo polémica no seio dos adpetos mais tradicionalistas (quando há uns anos se falou em equipar em azul bebé levantaram-se de imediato vozes de contestação) mas que pode levar a um aumento de receitas. A cor, essa, ficou para ser definida pela Direcção mas obriga à consulta prévia de Direcção Geral da AAC, Conselho Académico e Assembleia Geral do OAF.

O plenário ficou ainda marcado por uma divergência entre Paulo Mota Pinto, e o associado Luís Santarino, o que levou o primeiro a interromper a sessão durante 15 minutos, sendo os trabalhos, posteriormente, retomados, embora tenha havido necessidade de nova contagem, pois o número não era muito superior aos 50 necessários.

NOTÍCIA RETIRADA DO DIÁRIO DE COIMBRA

3 comentários:

  1. Por favor, digam-me que essa história do 3º equipamento é brincadeira...

    A ser verdade, querem matar a identidade académica de uma vez...

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  2. É mesmo verdade. Já foi aprovado o artigo que prevê essa possibilidade.

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  3. Académica é e será sempre preto e branco! Alguém acredita que por se mudar de cor o equipamento alguém vai comprar mais!?

    Que estupidez, o equipamento tal como está é uma marca de referência da Briosa!

    Que desilusão de presidência, esquecem completamente os pergaminhos, a história e o simbolismo do clube e das suas cores.

    Lamento, sinceramente lamento mas é para isto que JES está talhado.

    Se já me foi a mim difícil entender tanta publicidade na camisola (mas até percebi pelo facto de serem necessárias as receitas daí provenientes), agora esta história de quererem mudar o alternativo.. Qualquer dia equipamos de roxo ou lilás..

    Enfim, talvez seja eu que não entenda.. Sinais dos tempos também agora na minha Académica..

    Cumprimentos

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