Derrota em Guimarães.

Fomos derrotados pelo Guimarães em sua casa por uma bola aos 84 minutos.

Onze inicial e respectiva nota dada pelo site maisfutebol.iol.pt:

N.º	Nome	Pontos Maisfutebol
1	Rui Nereu	2
19	Pedrinho	3
5	Markus Berger	4
15	Orlando	3
22	Emídio Rafael	3
17	Cris	3
8	Paulo Sérgio	3
33	William Tiero	3
25	João Ribeiro	3
21	Éder	2
18	Sougou	2

Suplentes:

4	Luiz Nunes	-
30	Pedro Costa	-
85	Diogo Gomes	-
66	Nuno Coelho	2
27	Vouho	2
11	Lito	2
31	Barroca	-

Substitiuiçoes:

53'	Sougou		Lito
76'	Cris		Nuno Coelho
88'	Markus Berger		Vouho

Disciplina:

31'	Paulo Sérgio
65'	Orlando
74'	Emídio Rafael

Destaques da Briosa:

Markus Berger, austeridade estudantil

Rudeza austríaca. Austeridade na abordagem a todos os lances, sem dó nem piedade pelo opositor. Regularidade exemplar, certeza no corte e no passe. Frio, letal pelos ares, elemento influentíssimo na estabilidade defensiva da Académica. Ostracizado pelos antecessores de Villas Boas, reabilitado pelo actual técnico. Defesa central competente, de confiança, extremamente estável. Sempre muito confortável no confronto com Roberto.

Paulo Sérgio, utilitário de confiança

Complemento útil aos dois centrais da Briosa. Relação distante com a bola: um ou dois toques, no máximo, entrega simples e segura. Não arrisca a sair a jogar, muito menos o passe longo. Prefere os processos primários e a cultura altruísta. Certinho na marcação ao irrequieto Nuno Assis, apesar de ultrapassado num par de vezes. Boa estampa física e leitura táctica acertada. Em resumo, muito útil.

João Ribeiro, montanha russa de talento

Ao primeiro toque na bola percebe-se o essencial: tem muito futebol nos pés, para dar e vender. Venenoso no contra-golpe, rápido e habilidoso. Vítima do mau serviço fornecido pelos colegas mais recuados. Demasiado intermitente, embora revele pormenores de encanto. Nota artística de muitos altos e alguns baixos também. Produto nacional de inegável qualidade.

Rui Nereu, erros atrás de erros

Fraquinho. Inseguro do princípio ao fim, principalmente na hora de socar a bola. Dois erros gravíssimos: fez-se muito mal ao lance no único golo da partida e, um pouco antes, colocou a bola nos pés de Nuno Assis.


Cronica:

Palavras dóceis, elogios cúmplices e admiração comum. O ambiente indolor da véspera foi transportado e encenado na perfeição em pleno relvado do D. Afonso Henriques. Quiçá imbuídos da predisposição galanteadora dos dois treinadores, V. Guimarães e Académica anularam-se num registo salomónico, antes do ataque maciço e final dos minhotos. Paz atraiçoada, invasão do terreno estudantil e um golo soberbo e decisivo de Rui Miguel a cinco minutos do fim.

A introdução não engana. Antes, serve para ilustrar - sustentada no léxico dos técnicos - aquilo que se viu. Duas equipas não tão ambiciosas como seria expectável; duas equipas macias, dormentes, previsíveis ao longo de quase uma hora; duas equipas confortáveis, sem grande vontade de olhar o risco de frente e subjugar o adversário.

Mas chegou a hora de dizer «basta». Foi Paulo Sérgio a fazê-lo. Mexeu no banco, introduziu Rui Miguel e Jorge Gonçalves em campo, reforçou a frente de batalha e espetou uma faca nas costas do conforto estudantil.

O Sporting e, consequentemente, o quinto lugar ficaram a uma distância de dois pontos. O V. Guimarães ameaça seriamente os leões.

Duas bolas ao ferro e pouco mais para contar...

Roberto (aos nove minutos) e Marquinho (aos 60) dispararam ao ferro. Ambos de cabeça, ambos em situações lançadas das bandas laterais. Dois momentos preciosos do ataque do Vitória, sem dúvida, mas demasiado espaçados no tempo.

Entre um e outro instante muitos minutos passaram, sem grande para contar. A Académica, seguríssima atrás e inofensiva no ataque, não incomodou Nilson e conformou-se com o correr do relógio. Colocada numa posição cinzenta da tabela, preferiu a diplomacia ao atrevimento.

Durante grande parte do tempo, pareceu que o plano arquitectado por Villas Boas iria dar certo. Berger e Orlando, muralhas altíssimas, Paulo Sérgio, Cris e Tiero, muito competentes no adormecimento da toada do jogo.

... até ao decisivo ataque final

Os 30 minutos finais foram a panaceia minhota. Alguém se lembrou que o Vitória tinha muito mais em jogo do que a Briosa. Num ritmo intenso, por todo o lado, começou o bombardeamento e selou-se o início das hostilidades.

Já bem perto do final, um pontapé exuberante de Rui Miguel definiu o rumo do encontro. O médio, tantas vezes excluído este ano, contou com a colaboração decisiva de Rui Nereu e lançou a euforia nas terras do Conquistador. O guarda-redes da Académica podia ter feito muito mais neste lance.

A justiça do desfecho não pode ser colocada em causa. O Vitória reagiu tarde, mas foi a tempo de segurar os três pontos. Três pontos que colocam a equipa de Paulo Sérgio em posição de ataque a uma ao quarto lugar.

Orlando, defesa da Académica, em declarações na flash interview da SportTV após o desaire frente ao V. Guimarães: «Foi um jogo um pouco atípico, em relação ao que temos vindo a fazer. Sofremos um golo nos últimos minutos, tal como tem vindo a acontecer. Temos de corrigir isso rapidamente, porque isso tem-nos custado muitos pontos. São erros de concentração, que deitam tudo a perder.»

André Villas Boas:

«Não fizemos um bom jogo em termos ofensivos. Faltou-nos clarividência e tivemos dificuldades com o jogo directo do Vitória. Foi difícil assentar a bola. Mesmo assim tivemos dois lances para golo. O nosso ataque foi pouco claro e feio. Sabíamos que a derrota do Sporting ia ter um impacto positivo no Vitória. Fomos competentes na defesa... até ao golo. Permitimos o remate do Rui Miguel após um lance de bola parada.»

in maisfutebol.iol.pt

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E falou-se na Europa...
AVB na minha opiniao esta-se a revelar um treinador banalissimo, se continuar e apesar de tudo desejo que sim, espero que nas ferias faça trabalhos de casa e venha mais sabedor para a proxima epoca.
Nao compreendo a nao utilizaçao de Diogo Gomes quando é um exelente jogador para lançar o ataque.