Os resultados dos adversários directos nesta jornada não correram de feição para a Académica. Os triunfos de Leixões, Setúbal e Olhanense levam a que a zona dos aflitos da tabela classificativa esteja agora à distância de seis pontos para a Briosa. É verdade que, quando faltam meia dúzia de jornadas, o cenário está longe de ser dramático para os capas negras, mas também é indiscutível que é preciso, rapidamente, um triunfo para os estudantes, não só para tranquilizar, mas também para, muito provavelmente, arrumar de vez as contas da permanência.
O problema é que, mais do que os resultados dos antagonistas, a Académica entrou numa espiral de desfechos pouco convidativos. Desde logo, porque o último triunfo aconteceu a 22 de Fevereiro - foi na casa do Belenenses, 2-1 - e, a partir daí, seguiram-se quatro encontros que só serviram para assegurar um ponto. As recepções a Rio Ave e FC Porto redundaram noutros tantos desaires e abalaram de algum modo um dos pontos fortes, desde que Villas-Boas tomou conta da equipa: o factor casa. O empate na Madeira só pode ser visto como positivo, mas a derrota tangencial em Guimarães, à conta de um golo ao cair do pano (o que também confirmou a malapata academista nesse particular), agudizou uma minicrise na equipa conimbricense, que vai tentar colocar um ponto final no assunto no sábado, dia em que recebe o Leiria.
in ojogo.pt
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