Por João Tiago Figueiredo
Aproxima-se o assalto final. Melhor dizendo, o encontro do próximo domingo à tarde (16 horas) entre Leixões e Académica pode mesmo ser o assalto final. A luta pela manutenção está perto de dar a conhecer os sobreviventes e derrotados. A batalha de Matosinhos será absolutamente decisiva.
O Leixões tem consciência que não há margem de erro. Uma derrota frente à Académica não é o adeus definitivo, mas quase. Ficariam quatro pontos para recuperar para a dupla formada por V. Setúbal e Olhanense. Mesmo com uma viagem a Olhão, a recepção ao Sporting, na última ronda, não deixa prever facilidades. Castro Santos sabe disso. Tem noção que o jogo é vital e já prometeu ficar a dois pontos do rival.
O cenário é, ainda, mais definitivo para os homens de André Villas Boas, que, em caso de triunfo ou empate garantem matematicamente a manutenção, fruto do triunfo na primeira volta por 2-0, sobre o emblema matosinhense. O técnico da equipa de Coimbra não quer esperar mais e promete lutar pelo triunfo que garanta o objectivo proposto.
Leixões sem Tucker, Académica com Orlando
O Leixões venceu os últimos dois jogos em casa. Depois da amargurante derrota frente ao V. Setúbal, que complicou bastante as contas aos matosinhenses, Castro Santos juntou os cacos e conseguiu que a equipa desse uma resposta. Tímida, frente à Naval. Pragmática, frente ao Paços de Ferreira. Em ambos os casos, positiva e cumpridora: interessa ganhar, encantar é para quem não tem preocupações.
Frente à Académica, Castro Santos terá, obrigatoriamente, de mexer no onze derrotado em Braga. Tucker não joga mais esta época e o mais provável será o espanhol voltar ao esquema habitual com uma defesa de quatro elementos e um meio campo a viver da força de Fernando Alexandre, da inteligência de Seabra e do rasgo de Hugo Morais. Na frente, as principais dúvidas. Zé Manuel parece ter lugar cativo. Pouga, TDidi, João Paulo ou Braga são candidatos aos restantes lugares.
Tudo isto, espera-se, perante um Estádio do Mar bem composto. A direcção decidiu abrir as portas para que o apoio das bancadas seja elemento fulcral e empurre a equipa para a desejada vitória.
André Villas Boas volta a contar com o seu capitão. Cumprido o castigo, Orlando está de volta aos eleitos e deve ser titular, substituindo Luiz Nunes. Deverá, aliás, ser a única alteração na equipa que enfrentou o Benfica. O técnico tem o esquema oleado e não costuma mexer muito. Resta esperar a resposta da engrenagem.
Onzes prováveis:
LEIXÕES: Berger; Jean Sony, Fernando Cardozo, Nuno Silva e Antunes; Fernando Alexandre, Seabra e Hugo Morais; Zé Manuel, Didi e Pouga.
ACADÉMICA: Rui Nereu; Pedrinho, Berger, Orlando e Emídio Rafael; Nuno Coelho, Tiero e Diego Gomes; João Ribeiro, Sougou e Éder.in maisfutebol.iol.pt
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