sexta-feira, 9 de abril de 2010

Académica: Bruno Amaro acredita que já pode jogar

Médio dos estudantes esteve sete meses parado
Por Francisco Frederico

Bruno Amaro está prestes a dar início a uma nova fase da sua carreira depois de ter estado cerca de sete meses em recuperação de uma rotura do tendão rotuliano do joelho direito. O jogador voltou aos treinos sem limitações e pode, a qualquer momento, regressar à competição.

«Estou bastante feliz, a minha vida é esta. Espero que esta tenha sido a última lesão. Compete ao mister decidir quando posso voltar a jogar, mas tenho vindo a melhorar. Fiquei muito tempo parado, tenho ganhar ritmo, mas espero ainda ajudar a Académica. Penso que já poderei jogar nesta segunda-feira [em Setrúbal]», confessa o martirizado médio, que já anteriormente tinha sofrido duas lesões graves.

Em vésperas de voltar a jogar, Bruno Amaro faz um balanço dos últimos meses, que não foram fáceis: «Para quem está lesionado, parece que a recuperação nunca mais acaba. Foram tempos difíceis. Há cerca de dois meses mais ainda, porque não me sentia muito bem mas com o apoio das pessoas, em especial do departamento médico, consegui dar a voltar. As dores foram diminuindo até que desapareceram.»

Em final de empréstimo com a Académica, o jogador cedido pelo Nacional não esconde a vontade de continuar em Coimbra, para, de alguma forma, compensar o período de inactividade: «O Nacional tem de decidir, se for para voltar, volto, mas não deixo de parte hipótese de ficar cá. Gostava de ajudar, sinto claramente que tenho uma dívida para com este clube, adeptos e cidade e gostava de a saldar.»

Assédio a Villas Boas visto com normalidade

Mesmo de fora, Bruno Amaro tem assistido a toda efervescência em volta da possível saída de André Villas Boas da Académica. Algo que, no seu entender, em nada afectou o plantel: «Penso que não mexeu, são situações normais do futebol. Ele entrou bem, tem feito excelente trabalho, é normal haver essa procura. Não destabilizou o grupo, que é forte. O facto de ter estado ao lado de Mourinho fez com que o seu trabalho já fosse bastante conhecido e com grande mérito. Com a chegada à Académica, a equipa deu um salto qualitativo bastante grande, tudo junto explica essa procura.»

Se o jovem técnico deixar a equipa, deixará saudades: «Gostamos muito de trabalhar com ele, não pensamos se sai ou fica, cabe-lhe a ele e ao clube tratar disso, mas teríamos bastante pena se saísse.»

No que concerne a preparação da equipa, destaque para o regresso de Orlando aos trabalhos sem limitações mas agora é Bibishkov quem deverá falhar o jogo com os sadinos devido a um estiramento nos gémeos. Ricardo mantém-se afastado dos treinos, em recuperação de uma microrrotura.

in maisfutebol.iol.pt

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