domingo, 7 de março de 2010

André Villas Boas: «É um ponto que sabe bem»

André Villas Boas, treinador da Académica, no final do empate a zero conseguido no terreno do Marítimo:

«Foi um jogo menos conseguido em termos de qualidade por ambas as equipas. Na minha opinião, são equipas que, neste campeonato, já demonstraram uma forma muito positiva de jogar, com futebol de qualidade e de ataque. Foi um jogo muito directo de ambas, mais o Marítimo na primeira parte e depois nós mais na segunda parte. A nossa primeira oportunidade aos dois minutos poderia mudar o sentido do jogo e torná-lo mais intenso e menos morno do que foi. Lutámos pela manutenção, pelos pontos e a partir do momento em que se chegou aos 70 minutos começamos a fazer a gestão nesse sentido. Foi um ponto bastante importante, numa jornada que era importante não perder.
O resultado acaba por ser justo, com oportunidades de parte a parte, mas num jogo de espectáculo pobre. Mas quando se luta pela vida nem sempre é possível traduzir qualidade e hoje foi um dia onde o ponto nos sabe muito bem».

A Académica só luta para a manutenção?«Este resultado serve na luta pela manutenção, que é o nosso principal objectivo. Obviamente que a proximidade dos lugares da Europa, criou uma certa ânsia nos nossos adeptos e talvez na própria equipa, mas foi logo refreada com o Rio Ave e voltámos à terra. O principal está prestes a ser cumprido, devendo falta apenas uma vitória e espero que seja já no próximo jogo».

Sobre o futuro: «Não posso falar sobre o futuro. Ontem foi feito um comunicado e foi claro. Se vos posso recomendar algo para evitar que não façam perguntas, pois são coisas falsas que têm sido desmentidas. Só que a nós dão-nos apenas um quadrado pequeno e isso passa despercebido, ficando só as grandes capas com especulações. Porto, Sporting, Chelsea, Barcelona... ridículo. É muito explícito.»

Sobre o receio de perder jogadores: «Podemos subir em termos de objectivos. Mas estes jogadores começam a chamar o interesse de outros clubes. Como clube vendedor que somos, os talentos podem fugir. O importante será sempre montar uma equipa para outros voos».

in maisfutebol.iol.pt

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